O que é especulação financeira?

Em Educação financeira por André M. Coelho

A especulação ou um investimento especulativo é aquele que acarreta um alto grau de risco em que o comprador se concentra nas flutuações de preço. Em um determinado processo de especulação, o investidor compra um bem negociável ou instrumento financeiro na esperança de lucrar com as variações do valor de mercado.

O que é a especulação financeira?

O investidor que faz um investimento especulativo é chamado de especulador. Um investidor especulativo está menos preocupado com o valor básico do título, pois seu foco está mais nos movimentos de preços. O investidor também não está nem um pouco preocupado com a receita anual que o ativo pode gerar na forma de dividendos e juros. O que interessa a esse tipo de investidor é o preço pelo qual ele pode vender o determinado instrumento financeiro em uma data futura.

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Em outras palavras, a especulação é uma aposta feita com base nas informações que o investidor tem disponível.

Onde acontecem os investimentos especulativos?

Mais popularmente, os investimentos especulativos são vistos nos mercados relacionados com ações, imóveis, belas-artes, antiguidades, commodities e colecionáveis. É muito importante saber a diferença entre poupança, investimento e um investimento especulativo.

A máquina de cotação da bolsa estreou no ano de 1867 e depois disso os comerciantes não eram obrigados a estar fisicamente presentes no pregão da bolsa. A partir dessa época até o final da década de 1920, as especulações com ações cresceram exponencialmente.

Especulação financeira

A especulação financeira é um tipo de aposta com o dinheiro, e que pode gerar grandes prejuízos ou lucros. (Foto: Choice Broking)

Como os especuladores atuam em relação aos investidores tradicionais

Um ato de investimento refere-se à aplicação de recursos para ganhar mais dinheiro. Também pode se referir à compra de bens que não são consumidos imediatamente, mas são mantidos para criar riqueza no futuro. Em casos típicos, os investimentos geram receita e também crescimento.

O investidor especulativo pode ser definido como um corretor que não faz hedge (proteção), mas que negocia com o objetivo de obter lucros por meio da antecipação bem-sucedida dos movimentos de preços. Um investimento especulativo é aquele que acarreta um alto nível de risco de perda, ou a atividade de investir nesses tipos de investimento.

Para colocar a diferença em palavras simples, um investimento especulativo é apenas sobre crescimento, enquanto um investimento é sobre renda mais crescimento.

Exemplo de especulação na bolsa de valores

Tecnicamente falando, um investidor que compra ou vendeu um valor mobiliário esperando uma variação de preço favorável é um especulador. Por exemplo, se um especulador acredita que as ações de uma empresa chamada X estão sobrevalorizadas, ele ou ela pode vender a ação e esperar por um momento favorável quando o preço cair e então vendê-la para obter lucro. Pode-se especular sobre qualquer segurança. No entanto, as plataformas mais comuns para investimentos especulativos são commodities, derivativos e futuros.

Para entender melhor a especulação, é importante saber a diferença entre especulação e hedge. Vejamos um exemplo aqui. Considere, como parte de sua carteira de investimentos, que você comprou as ações de uma empresa X que lida com automóveis. Devido à natureza cíclica da indústria automobilística, as ações dessa empresa podem cair se a economia se deteriorar. Para proteger esse investimento, você pode optar por comprar ações defensivas como necessidades básicas (pasta de dente, por exemplo). Em tempos de turbulências econômicas, essas ações aumentarão em seu valor, o que pode compensar a perda que você pode incorrer devido à perda de valor das ações da empresa X.

Um especulador nunca adotará essa estratégia, pois se ele comprou as ações de uma empresa de alimentos, ele escolherá fazê-lo devido à sua firme convicção de que as ações têm maior probabilidade de aumentar.

Dúvidas? Deixem nos comentários suas perguntas e iremos responder!

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

Dinheiro ou cartão é uma pergunta muito comum nas lojas. A partir desta pergunta e muitas outras, André começou a escrever sobre finanças neste blog. Formado em pedagogia, André é especialista em educação financeira, além de ser consultor financeiro e empresarial. Tem mais de 300 horas de cursos em finanças, empreendedorismo, e orçamento. Há vários anos compartilha seu conhecimento através deste site.

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