Mitos sobre finanças pessoais

Em Educação financeira por André M. Coelho

Mães e pais dizem que sabem melhor, especialmente quando se trata de questões de dinheiro. Mas muita coisa mudou desde que seus pais estavam construindo suas poupanças, então há coisas que você pode querer fazer de forma um pouco diferente. Aqui estão alguns dos mitos sobre finanças pessoais que persistem, mas que deveriam ser repensados.

Finanças pessoais significa ter medo de investir

Décadas atrás, era possível obter um pequeno lucro economizando apenas. Considere o seguinte: o rendimento de 90 dias em um certificado de depósito na década de 80 nos EUA era superior a 18%. Esses valores baixaram para menos de 5% hoje em dia, e só caem em face a diversas outras opções melhores de investimentos.

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Como tal, você não pode construir riqueza apenas com o rendimento de uma conta poupança.. Sim, você deve ter pelo menos três a seis meses em dinheiro em uma conta de poupança de emergência. Mas você também deve investir em alguns de seus ativos.

Felizmente, existem algumas maneiras de baixo risco de aumentar seu dinheiro, como cobrar taxas de suas contribuições de aposentadoria, abrir uma conta de aposentadoria individual online, investir com uma corretora, ou até investir em moedas virtuais.

O orçamento doméstico saudável não usa cartões de crédito

As crises financeiras pelas quais o Brasil passou, juntamente com o crescente endividamento dos brasileiros, fez com que muitas gerações mais antigas fossem avessas aos cartões de crédito. Mas os cartões de crédito não são inerentemente uma coisa ruim.

Usado imprudentemente, um cartão de crédito pode causar grandes problemas financeiros. Mas, usado com sabedoria, um cartão de crédito é uma das melhores maneiras de construir um bom crédito. E é o único método de pagamento que dá a você um retorno real em dinheiro, na forma de pontos, milhas ou dinheiro de volta.

Você carrega um saldo para construir crédito

É um dos mitos de dinheiro mais comuns, então não fique muito zangado com a mãe ou o pai se eles derem essa informação, mas, ao contrário do que se pensa, você não tem que gastar um saldo em um mês de cartão de crédito no mês para aumentar sua pontuação de crédito. Na verdade, você não deveria.

Em vez disso, pague integralmente as compras mensais para evitar incorrer em juros e um saldo que você não pode mais pagar. O simples ato de fazer esses pagamentos no prazo, juntamente com o limite de crédito do cartão, é suficiente para melhorar sua pontuação de crédito.

Mitos financeiros

Não acredite em todos os mitos financeiros, pois eles podem acabar destruindo suas finanças. (Foto: Fortune Gate)

Seguro de vida integral ou nenhum seguro

Existem dois tipos principais de seguro de vida. Seguro de vida a termo cobre você por um determinado número de anos e, em seguida, expira. Seguro de vida integral permanece em vigor por toda a sua vida, desde que você esteja pagando prêmios. Isso pode soar como a opção mais atraente. Mas o seguro de vida é muito mais acessível e menos complicado do que o seguro de vida integral.

A menos que você esteja maximizando todas as suas outras contas de aposentadoria, sujeito ao imposto sobre imóveis ou guardião a um dependente de necessidades especiais, geralmente é o caminho a percorrer.

A mãe ou o pai podem mencionar o seguro de vida em conversas casuais porque se encaixam nessa categoria “maximizada” – ou simplesmente não percebem que existe uma alternativa mais barata. A grande maioria das pessoas superestimam o custo do seguro de vida.

Você está obcecado em comprar um imóvel

Comprar uma casa é considerado parte integrante do sonho americano – e continua sendo um esforço nobre. Mas existem alguns mercados onde o aluguel é, na verdade, o movimento financeiro mais inteligente.

Considere renunciar a uma hipoteca, pelo menos a curto prazo, ou se mudar para um mercado mais acessível se você for realmente casado com a ideia de uma casa própria.

Quais mitos você ainda acredita sobre as finanças? Como faz para superar esses mitos?

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

Dinheiro ou cartão é uma pergunta muito comum nas lojas. A partir desta pergunta e muitas outras, André começou a escrever sobre finanças neste blog. Formado em pedagogia, André é especialista em educação financeira, além de ser consultor financeiro e empresarial. Tem mais de 300 horas de cursos em finanças, empreendedorismo, e orçamento. Há vários anos compartilha seu conhecimento através deste site.

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